NAMASTÊ
Namastê
Um sentimento me cala a alma...
Como se fora um grito contido pela afonia
O peito bate em compasso de gratidão
Pela paz recebida...
Pela companhia amiga...
Pelo afeto que reina no lar
Pela paz que me concedes
No anônimo cotidiano
Por enxergar as bênçãos que peço
O socorro que reclamo...
Por sentir em mim
Como brisa em calmaria
Que não estou só
Pois só não poderia
Atravessara a estrada
E acertar o rumo...
Oh! Pai!
Pelo amor que em mim pulsa
Pela prece partilhada
Na noite justa...
Por meus pés que caminham
Mesmo sobre urzes e espinhos
Pela lágrima que corre
E doce, me acalanta
Por sentir Tua presença
Tanta!
Por não me sentir só
Mesmo sem viv’alma
Em redor!
Pelo amigo que me alcança
Pelo amor que chega
Trazendo esperança
Por tudo enfim
Porque olho pra mim
E sinto o Teu perfume
Pelo lume que é
Ter fé...
Namastê!
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