Num momento inesperado nasci novamente.
Mas, será que a família e o tempo que escolhi,
Foram suficientes para suprir meu resgate?
Temo ir adiante e ter que aqui retornar,
Meu tempo de aprendizado terreno, tem que acabar.
Preciso construir novos laços,
Ir em novos espaços,
Ser nova matéria.
Etérea somente.
Fazer de minha mente uma arte.
E, resgatar o perdão.
O cordão umbilical ainda preso na garganta.
O sofrimento de vidas e vidas,
Que se vão além desse espaço descontínuo.
Hora sou menino carente,
Hora forte mulher, presente em sonhos.
Sou um mensageiro que vivo a transcender à fé.

São Paulo, 15 de dezembro de 2015.
In memoriam Dona Eunice - espírita.
Teka Castro
Enviado por Teka Castro em 15/12/2015
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