Coração Surpreso.

De outrem me espelho de lamentos,

Ungido de lavro sobre o hirto,

Ralado, caído, quebrado, agachado.

E das vezes o menor acompanhamento.

Traga-me as areias do oceano,

Neste antro universo fatídico,

Sem vestes e de prestes sentimentos,

No rinho da minha alma procrastinada.

Pois tudo nos tens de prata ao mundo,

Ó tina que nos abraça ternamente...

E das algemas num coração surpreso.

Os teus lados, são vão, de lugares,

São donde o medo absolve sinais.

Das tantas ceifas e, uns belos prantos?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/12/2015
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