Candieiro.

Caminhos carentes, cobertos murmúrios,

Peregrino nesta vida atribulada,

Noturno espaço, vazio de manchas,

Estilhaços, de estrelas rebeldes.

Aprisiona-me, ó candieiro,

Sobre a luz que se apaga calmamente,

Entre os fantasmas que se vão,

Pelos céus, que terçam a verdade.

Imensidão, que carregas, no siso,

Me deixes, quieto, nestes vãos da fresta,

Nas proezas do mundo perdido.

Sobre, o ornar deste teu mundo,

Onde, tens, a minha alma tingida.

No cair das lágrimas convulsivas!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/10/2015
Reeditado em 21/01/2018
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