Candieiro.
Caminhos carentes, cobertos murmúrios,
Peregrino nesta vida atribulada,
Noturno espaço, vazio de manchas,
Estilhaços, de estrelas rebeldes.
Aprisiona-me, ó candieiro,
Sobre a luz que se apaga calmamente,
Entre os fantasmas que se vão,
Pelos céus, que terçam a verdade.
Imensidão, que carregas, no siso,
Me deixes, quieto, nestes vãos da fresta,
Nas proezas do mundo perdido.
Sobre, o ornar deste teu mundo,
Onde, tens, a minha alma tingida.
No cair das lágrimas convulsivas!