FINADOS
A lembrança dos mortos
É a perpetuação dos vivos!
Os feitos bem feitos
Na ilusão dos sonhos
Desfeitos.
O platônico o sonâmbulo,
Sem a convivência do noturno
A fresta lampeja o
Luar.
A saudade sentida
Se mórbida ou doida
Já não importa mais
A caixa preta genética
Carrega consigo seus segredos
Na silhueta de conexão.
O polegar!
Belo Horizonte, 24/06/2015- Atalir Ávila de Souza.