A Soma.
Na adversidade do espírito,
Sob as asas dos anjos cobrindo-me,
Sou toda a sombra que se deita.
Nos efeitos do tempo alusivo.
Rios negros de margens infindáveis,
Tendo minha alma, atravessando,
Ao pouso do colibri indefeso.
Como espelhos dos sóis avessos.
O trinco da morte que me lança,
Beiro-me, no início, remendado.
Ó vida, porque buscas, tantas palavras.
Pelo caminho percorrido ao vento,
Nos enlaces do corpo timbrado!
Igual, a soma, do espaço perdido.