INVESTIDAS EM VÃO

Ela pensando em partir,

Estava chegando a hora,

Tinha que “ser’.

Queria “ter”.

Tinha que ir!

Ah, mas não era seu feitio.

Abandonar o barco na tempestade...

Criou asas, e não sabia como usa-las

Tentava voar, e despencava no

muro de lamentações!

Que ela própria construiu..

E tentando..ia e não ia,

Queria ir..não sabia pra onde!

Ficava?

O dia não amanhecia as horas não passavam,

Investidas em vão!

Inverteu, deixou de ‘ querer’

Trocou a noite pelo dia e o dia pela noite!

Pagando o preço, que passava da conta!

Fazendo atalhos, tropeçava na esquina,

Cortava os caminhos

Fazia desvios,

desvia a rota..

Errando os trajetos,

Porque....falava de si,

E caia nas ciladas, dos zombadores

sarcásticos..

Em meio a risos os salteadores,

invadiam seu paraíso

De ilusões..

Para ter basta querer...’poder’

Foi peneirando...

As pedras....

quando tropeçava

Tinha que sair daquele poço de pepitas..

e voar!

E um dia perguntaram

Por onde ela andava?

Ela respondeu!

Por lá com as fadas e o pitter pan catando estrelas..

+sonia solange da silveira Ssolsevilha

sonia solange da silveira ssolsevilha
Enviado por sonia solange da silveira ssolsevilha em 02/10/2015
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