INVESTIDAS EM VÃO
Ela pensando em partir,
Estava chegando a hora,
Tinha que “ser’.
Queria “ter”.
Tinha que ir!
Ah, mas não era seu feitio.
Abandonar o barco na tempestade...
Criou asas, e não sabia como usa-las
Tentava voar, e despencava no
muro de lamentações!
Que ela própria construiu..
E tentando..ia e não ia,
Queria ir..não sabia pra onde!
Ficava?
O dia não amanhecia as horas não passavam,
Investidas em vão!
Inverteu, deixou de ‘ querer’
Trocou a noite pelo dia e o dia pela noite!
Pagando o preço, que passava da conta!
Fazendo atalhos, tropeçava na esquina,
Cortava os caminhos
Fazia desvios,
desvia a rota..
Errando os trajetos,
Porque....falava de si,
E caia nas ciladas, dos zombadores
sarcásticos..
Em meio a risos os salteadores,
invadiam seu paraíso
De ilusões..
Para ter basta querer...’poder’
Foi peneirando...
As pedras....
quando tropeçava
Tinha que sair daquele poço de pepitas..
e voar!
E um dia perguntaram
Por onde ela andava?
Ela respondeu!
Por lá com as fadas e o pitter pan catando estrelas..
+sonia solange da silveira Ssolsevilha