medos
Medos
Me apavora o esquecimento,
A inutilidade
E solidão,
Em meio a esta imensidão,
Colorida e incógnita.
Teria este,
Sua origem
No amor incondicional por pessoas
E vontade de ser útil a elas
Ou meu egoísmo e orgulho
Negam-se a ser apenas alguém?
Igual àquele que sonha conhecer o mundo,
Não por curiosidade,
Vontade de fazer amigos
Mas sim para ter o que contar,
Ou poder dizer eu conheço o mundo todo.
E passa a viagem toda sonhando com voltar.
Creio, pois,
Que sobrado em mim
Eu e meus pensamentos,
Um segundo após,
Serei eu e a primeira criatura que passar,
Pois farei de tudo para fazê-la
Amiga,
Tanto quanto fiz você.