Contador de Histórias
Estou aos prantos...
Uma ausência dentro de mim,
Não entendo o espanto...
Toda história tem um fim.
Nos resta o acalanto
Para o espírito afim.
Sobrando o descanso,
Entre vidas um ínterim.
Vivemos dentro da história!
E hoje...trágica morte assim
Transformadas em memórias,
Contadas tim-tim por Tim-tim
Cavou a própria morte
Ou foi morto pelo golpe?
O que importa...
Serei muito forte,
Apagando a letra morta
E no silêncio a saudade suporte...
Toc toc em minha porta!?
Entre depressa jardineiro,
Desejo uma linda horta...
Por favor ligeiro!
Arranque essa rosa,
Mudo agora esse roteiro!
Chega de prosa...
Descanse em paz guerreiro!
(Janaina C. Fanderuff)