Sina!
Ergue os olhos e pede
Com alma e coração:
Deus! livra-nos do mal
Abençõa nossa luta
enriqueça nossos dias
nos tira da solidão.
Era assim todo dia
Aquele homem a pedir
Na sua luta diária
esperava ser assim.
O tempo foi passando
os cabelos, parcos
embranquecendo,
ombros caídos
pelo peso da cruz.
Não reclama,
segue a vida
pensa ser o destino!
Até que ela,
piedosa,
Arrebata-lhe a vida,
corpo mirrado, estendido
no catre merecido.