Contorno.

Contorno a vida nesta alma,

Desfrutando do nascer ávido,

Ao refúgio de minha aura perdida.

Entregando minhas mãos pro alto.

Encontrando a figueira espinhosa,

Resta-me o contrariar do destino,

Sob a funda rocha de diáfano.

Relente do meu solo agredido.

Soma-me no caminho das asas,

Este querubim, caminha sem direções,

Cruzando as sombras da desilusão.

Pai, Ó Pai, de onde sois meu adivinho,

Em anseios ao começo da plenilúnio.

Tenhas, os silvos das minhas hesitações.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/07/2015
Reeditado em 24/07/2015
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