Contorno.
Contorno a vida nesta alma,
Desfrutando do nascer ávido,
Ao refúgio de minha aura perdida.
Entregando minhas mãos pro alto.
Encontrando a figueira espinhosa,
Resta-me o contrariar do destino,
Sob a funda rocha de diáfano.
Relente do meu solo agredido.
Soma-me no caminho das asas,
Este querubim, caminha sem direções,
Cruzando as sombras da desilusão.
Pai, Ó Pai, de onde sois meu adivinho,
Em anseios ao começo da plenilúnio.
Tenhas, os silvos das minhas hesitações.