Solo Imortal.

Solo Imortal de minha saudade;

Donde os pássaros aninam alimentos,

Cruéis por seus labirintos atirantes,

Nas tiras do ar, desdobra perecer.

Sangues nos colarinhos das pétalas,

À doce sensação do escalar,

Pela amargura da flecha travada;

Oh beija-flor, porquê, foges, inimigo!

Nesta lisa cor dos céus azulantes,

Verás, o brilho, do pôr, respingado,

Na aurora daquele horizonte...

Sorte!Avém, no credo do meu ser;

Esta alma, sorri, por tuas direções!

Sobre a palma, do calho arrependimento.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/07/2015
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