Adonde.

Escrava solidão que me guia,

Nos teus braços me fazes pequenino,

Na sorte de um escaravelho!

Repousa no linho a minha armadura.

Surge, perece, apaga o interior;

Vislumbra a paisagem iluminada,

Pelos equilíbrios da compaixão!

À este solo ardente do pôr.

A sombra que cria no meu universo;

Amarga a casca de sua apolega,

Redonda meu colar de suas sobras.

Adonde as palavras vão no paraíso;

Fina na brisa da luz transversal!

De raízes, na árvore da vida.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/07/2015
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