Bonanças.

Onde és que estais agora juventude,

Entre os risos de minhas verdades,

Solvas minhas madeixas alardadas.

No velar do tempo a enclausurar-me.

Rios de acrobatas de seus vergões,

Poupai-me, no destino se pondo,

Cá, amolecendo, as pernas bambas.

Caprichos, solantes, indecisões.

Terçares minhas veias ao sepulcro,

De maneiras fiéis nestes céus pardos!

Ó realidade, que ali, se articulas.

Sob a paineira de espinhos roucos,

Aos silêncios das mãos carentes surtas!

A notoriedade pelas bonanças.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/06/2015
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