Bonanças.
Onde és que estais agora juventude,
Entre os risos de minhas verdades,
Solvas minhas madeixas alardadas.
No velar do tempo a enclausurar-me.
Rios de acrobatas de seus vergões,
Poupai-me, no destino se pondo,
Cá, amolecendo, as pernas bambas.
Caprichos, solantes, indecisões.
Terçares minhas veias ao sepulcro,
De maneiras fiéis nestes céus pardos!
Ó realidade, que ali, se articulas.
Sob a paineira de espinhos roucos,
Aos silêncios das mãos carentes surtas!
A notoriedade pelas bonanças.