Penhor.
Ser que sobe e desce da alma,
Guarda-me nas funduras furtivas;
Alimenta-te sobre a natureza.
Nas ramas dos belos e arctos cravos.
Tu crês, de uma luz na escuridão,
Brilhante no ventre das rosálias,
Ó pureza, que restarta o penhor.
Nas longínquas palavras abundantes.
Pelo tremor de céus em faces penão,
Balanças no haver dos ventos uivantes,
A lastimosa memória de pudores...
Sê.Calar-te minha alma vens vós,
Na única lágrima que nos persiste!
No lar da luz escrava, que te sobras.