Penhor.

Ser que sobe e desce da alma,

Guarda-me nas funduras furtivas;

Alimenta-te sobre a natureza.

Nas ramas dos belos e arctos cravos.

Tu crês, de uma luz na escuridão,

Brilhante no ventre das rosálias,

Ó pureza, que restarta o penhor.

Nas longínquas palavras abundantes.

Pelo tremor de céus em faces penão,

Balanças no haver dos ventos uivantes,

A lastimosa memória de pudores...

Sê.Calar-te minha alma vens vós,

Na única lágrima que nos persiste!

No lar da luz escrava, que te sobras.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/06/2015
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