Laudas.

Desta vasta terra de escaravelhos,

Aos rios de sangues intermináveis,

Por um solo igual pela irmandade,

Cultuando os espelhos aos céus.

Brida dor de uma ermida crua,

Sobre os ventres de estrelas protetoras,

Aos pequenos grãos de areias solantes,

Guarda-te o dia tenso, suas magoas.

Desta meia-noite de lua explosiva,

Entre os seios da luz do criador;

Laudas as talhas de suas traças.

Onde perene a nossa ametista,

Dentre os moldes do espírito,

Ávido, de tantas moléstias errantes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/06/2015
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