Simplesmente, poeta!

Sou o poeta no divã do sonho

Pernoitando nos becos da vida.

Sem rua, sem travessa e sem esquina.

Onde não há mapa definido;

Só há papel e tinta.

Sinto nas ondas do sentimento

A inspiração dos poetas mortos.

E, tomado por uma síncope,

Ouço o eco de todos os gritos.

E me realizo e me proponho

A criptografar realidades e ilusões.

E ontem e hoje e sempre,

Decodificando labirintos.

Revelando tristeza e felicidade.

Assim eu sou, um eterno aprendiz.

Simplesmente, poeta!

Prof. Osmar Fernandes em 01/05/2015

Código do texto: T5227089