Adversário.

As vezes o tempo nos tornam marcas,

Sacudindo o peito incrédulo,

E nem podemos nem ao menos pensarmos.

Por quais dores seria a descrição!

Esta flama que chamamos de vida,

Passa-se em nossa mente respondendo-nos!

O que se busca e pra que a queremos;

Quieto a espada cobra soluções.

E quando somos a solução correspondida,

O mesmo dia, nos torna, adversário.

E toca o espiral das margens.

Bem fora do corpo nos crucificam,

Ao ventre que corre sobre Deus adivinhando!

Embora haja a morte, encontre-a.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/04/2015
Reeditado em 30/04/2015
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