Negra Alma.
Negra alma que perfura a cera,
Sombras do sol, viagens do tempo,
De cólera que amarga ás veias,
Cá, serei o vento tão difuso.
O pássaro caído pela rama,
Iguais e avessos desta palma,
Preso e morto no silêncio,
Lá vais tu ó espírito dos mundos.
Alavancas no berro os avisos,
De natureza em cetim maldito.
Pois os vasos se cozem na imensidão.
Da sua boca ava nos colibris,
Terças da cruz toda a impaciência!
As copas que trazes de sujeições.