Negra Alma.

Negra alma que perfura a cera,

Sombras do sol, viagens do tempo,

De cólera que amarga ás veias,

Cá, serei o vento tão difuso.

O pássaro caído pela rama,

Iguais e avessos desta palma,

Preso e morto no silêncio,

Lá vais tu ó espírito dos mundos.

Alavancas no berro os avisos,

De natureza em cetim maldito.

Pois os vasos se cozem na imensidão.

Da sua boca ava nos colibris,

Terças da cruz toda a impaciência!

As copas que trazes de sujeições.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/04/2015
Código do texto: T5225012
Classificação de conteúdo: seguro