Acobertas Solidão .
Ora se de minha dor, acrescentas minha cruz.
Deito meu ombro o dizer terminarás dos fins;
Um logo silêncio respirado do meu coração foi!
Saltitando pelas folhas acabando fingindo-me.
Dias na paz, rosto molhado de dissabor contido.
Verdade de esfera estreita ao cântico de rouxinol!
À voz de alago sem fins escutai-me as belas noites.
De tantas, a alvorada de ingenuidade restabelecida.
Ali a chuva renasce de carinhos se orvalhando...
Fogo de campana de mares calmos de minha flor!
Celebrai-me aos meus versos rupestre anoitecido.
Transfixas minha alma corrente desta nua escuridão!
Cinzas no vento aos leitos caídos de remansos nas veias;
Acobertas solidão, quando veres amor nas perseguições.