Acobertas Solidão .

Ora se de minha dor, acrescentas minha cruz.

Deito meu ombro o dizer terminarás dos fins;

Um logo silêncio respirado do meu coração foi!

Saltitando pelas folhas acabando fingindo-me.

Dias na paz, rosto molhado de dissabor contido.

Verdade de esfera estreita ao cântico de rouxinol!

À voz de alago sem fins escutai-me as belas noites.

De tantas, a alvorada de ingenuidade restabelecida.

Ali a chuva renasce de carinhos se orvalhando...

Fogo de campana de mares calmos de minha flor!

Celebrai-me aos meus versos rupestre anoitecido.

Transfixas minha alma corrente desta nua escuridão!

Cinzas no vento aos leitos caídos de remansos nas veias;

Acobertas solidão, quando veres amor nas perseguições.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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