Compunham as Areias .

Compunham as areias em tão triste verso.

E trazem, seu pomar neste calço vertente!

Ostai meu siso, das paineiras resistentes;

Felinas existências, se dedicando em sóis.

Agostai este recanto, estradinha das pedras;

Acautelai-vós, trinco do tempo, deste coração.

Serpenteando, nas cordas brancas;-Aos Laços!

Selas o universo de cores campestres do alago.

Tenteias esta minha voz, oh meu chão derramado...

Venta o crivo de esperança sorridente no penhasco!

Louva-te no rinho da pradaria, meu esqueceres afins,

Flores das vozes, no versejo das margens campinas.

Encantai-me oh Pai, das rochosas salinas dos mares,

Levanta-te!-Figueira de olhos-azuis de canções rubro;

À solidão;-A um passo dado-engra, frios nos vulcões,

Deita-se, a lava quente, ao trigo consumido do perdão.

Sê.Vês as horas, horizontes de cânticos nos arcos-íris,

Selas a volta ao círculo generoso, do prado contido teu.

Se las me trás-Donde És;-A primavera menina do amor!

Aconchegas seus braços ao redor de um pranto cortado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/04/2015
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