Campanário .
Pelo tempo que olhamos o campanário;
Suspira a lágrima de um sonho deixado!
Na tarde, que pulsona a veia de lembrança,
Deixando a passagem pelo rio entardecido.
Simples hora, do pouso da borboleta ao trigo.
Olhando a volta do mar, pela espada ferida;
Doce foi-se a esperança de folhas suplicadas!
Por onde, as mãos, respiram seus terçarem
de asa delta, ao encontro da geada iluminada.
Se as palavras respiram, meu ombro contigo,
Cultuas a esperança de lançar a crista da luz.
Pelo caminho do ventre e a realeza do gotejar.
Procurando o pulo, da ambição, feito nas vidas.
Alinha-se a rosa, pelo traço da orquídea vermelha!
Desdenha às areias, que cavam aos pés seu medo.
Preocupa-se em repartir o vento, pela aliança feita.
E das águas o torvelinho florido pelos desertos...
Sob a lua, deixada na estrela, alimenta-se em gelo!
Das palavras em crino, se ampara a tormenta d'alma.