A PAZ QUE PROCURO
A PAZ QUE PROCURO
A paz, que ainda hoje desejo e procuro,
Levarei mais uns anos para encontrar.
Diferente da que um jovem imaturo
Pensa, que a vida só serve para gozar.
O tempo acabará por nos fazer crer,
Que a paz interior é mais exigente.
Ela vai assim ensinar-nos a perceber
Que há paz, quando usamos a mente.
A paz existe em consciências tranquilas
Que pensam e fazem as coisas com amor.
Aceitam a responsabilidade de cumpri-las
Sempre que for necessário e onde for.
Ter paz é não querer os outros modificar
Respeitar as suas opiniões e modo de ver.
Não obrigar a aceitar nosso modo de pensar
Pois falhas e erros todos poderão cometer.
Ter paz é aprender para os males evitar.
È ter a coragem de chorar, ou de sorrir.
É ser benevolente e sabermos perdoar
É dizer não quando é não, para bem agir.
Ter paz, é ter os olhos para observar
Ouvidos para ouvir e voz para servir.
Ter paz é ter os corações para amar,
Amar a natureza e crianças a sorrir.
Ter paz é admitir a própria imperfeição
Fraquezas,medos e carências reconhecer
Ser tranquilo e aceitar outros como são
Ser humilde e dizer que está a aprender
Faro, 26 Março 2015
gmarques