Meu sorriso Tardo.
Como correr, pelas celhas,
restando-me a dor real ?
Perdido entre os
Sóis sem Cores ,
Descendo aos
espinhos amigos !
Pouco Dito no
Pouco Feito ,
à algo .
Como o caminhar
nas auroras sem fins ,
Desfruto meu ser ,
ao meu passado
que se interpreta
como uma rente
Solidão ...
Solidão Esta ?
Que tu me deixas ,
Protelar ,
em dilatante veia ,
que pondera tanta
invasão , implorando ?
O que ter ...
Sem Oferecer-te
As Lágrimas ,
Quando recolhe-me ?
Ao peito da flora lisa ,
deixando somente
Este Calar ,
Incrédulo
sem poder , dizer-te ;
O quanto tu , adentra ?
Meu sorriso tardo ,
que não está em
Silêncio ,
Deixando-me Algoz ,
de tua sílaba ,
que me fazes ?
Acreditar por tua ré ,
Preeminência .