Meu sorriso Tardo.

Como correr, pelas celhas,

restando-me a dor real ?

Perdido entre os

Sóis sem Cores ,

Descendo aos

espinhos amigos !

Pouco Dito no

Pouco Feito ,

à algo .

Como o caminhar

nas auroras sem fins ,

Desfruto meu ser ,

ao meu passado

que se interpreta

como uma rente

Solidão ...

Solidão Esta ?

Que tu me deixas ,

Protelar ,

em dilatante veia ,

que pondera tanta

invasão , implorando ?

O que ter ...

Sem Oferecer-te

As Lágrimas ,

Quando recolhe-me ?

Ao peito da flora lisa ,

deixando somente

Este Calar ,

Incrédulo

sem poder , dizer-te ;

O quanto tu , adentra ?

Meu sorriso tardo ,

que não está em

Silêncio ,

Deixando-me Algoz ,

de tua sílaba ,

que me fazes ?

Acreditar por tua ré ,

Preeminência .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/03/2015
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