Madrugadas de Absinto .
Diante os ventos que caminham se espelham as noites ,
Assim nas madrugadas de absinto ao versejar as horas ,
Declamando como fogo raso , nas indefesas linhas dos
Amores por onde temos nossas almas errantes aos sóis .
Adormecido como as flores que deixam suas estações por
Algo que procuram dialogar com Deus , caindo entre seus
Dias as folhas que se molham no solo seco , deixando ali ?
Seus aromas no cultivo , como beijo réu nas areias suadas .
Intrigante e confesso como uma gaivota sobrevoando mares ,
Racham seus peitos nas profundezas frias , nas certezas de
Acharem seus caminhos , olhados a momentos , antes de suas
Belas indignações , sofrendo sem os abraços e deixando o voar ;
Turbulentos e sufocantes , ficam seus pulmões ao pressentirem ?
Seus erros , quando sobem de volta aos céus de suas proezas !
Assim dizente , cantam o lírico com o silêncio da garoupa que viu .
Invernos terminam suas incertezas , deixados sobre seus prantos .
No silêncio d'alma que compreendem seu decanto em agonias às
Encostas , que atribuem aos olhos das cascatas que o trazem !
Deixando as ondas com os ventos persistentes nas manhãs nuas .
Estando por acobertarem validações da dor em feroz eloquência .