Madrugadas de Absinto .

Diante os ventos que caminham se espelham as noites ,

Assim nas madrugadas de absinto ao versejar as horas ,

Declamando como fogo raso , nas indefesas linhas dos

Amores por onde temos nossas almas errantes aos sóis .

Adormecido como as flores que deixam suas estações por

Algo que procuram dialogar com Deus , caindo entre seus

Dias as folhas que se molham no solo seco , deixando ali ?

Seus aromas no cultivo , como beijo réu nas areias suadas .

Intrigante e confesso como uma gaivota sobrevoando mares ,

Racham seus peitos nas profundezas frias , nas certezas de

Acharem seus caminhos , olhados a momentos , antes de suas

Belas indignações , sofrendo sem os abraços e deixando o voar ;

Turbulentos e sufocantes , ficam seus pulmões ao pressentirem ?

Seus erros , quando sobem de volta aos céus de suas proezas !

Assim dizente , cantam o lírico com o silêncio da garoupa que viu .

Invernos terminam suas incertezas , deixados sobre seus prantos .

No silêncio d'alma que compreendem seu decanto em agonias às

Encostas , que atribuem aos olhos das cascatas que o trazem !

Deixando as ondas com os ventos persistentes nas manhãs nuas .

Estando por acobertarem validações da dor em feroz eloquência .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
Código do texto: T5175076
Classificação de conteúdo: seguro