QUANDO EU VIR DEUS...
Nas horas de um tanger tão modesto
Descem do alto, feixes de luz e de encanto.
Iluminando, assim, tão belo manto
Que o abriga do frio de um cingir tão funesto...
Mas não te tome em pranto, caro amigo!
Saiba que Deus está sempre presente
E, em tudo o que se faz vivo ou silente,
Simplesmente, ria e O faça ser teu abrigo.
Das tuas culpas, sei que Ele te abjugará...
E, quem sabe, te deixe ver tal paraíso.
Diante às dores, num clamor tão preciso,
Verá que as estrelas são quais sorrisos
De um matiz delicado aos teus visos,
D'onde Ele, algum dia desses, nos julgará.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 15 de março de 2015.