Algemas .

Proeza do espírito em todo seu sentimento abalado .

Durante as irmandades à um colossal ímã das areias ,

por onde as águas não se separam dos seus lençóis ,

alagando suas tristezas em momentos de um olhar ...

Obra prima de um gênio , sem seus escultores ...

Perdido as margens das encostas do rio belga ,

do estreito de saldunes por onde caminho sem

um saber , sede para tantos ares , onde estarei !

Força decorrente do saber no velar do exílio aos céus .

Estando à florir o grito mirante silencia todo meu silêncio .

Quantas algemas , prendem uma pétala de vida a sós ?

Olho os linhos em traças de suas pragas diz a sombra !

Aquecido na semente , as flores choram por perdê-la ...

Estando todo fim ancestral , pelas auroras talhada à lua .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/01/2015
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