Templo Sagrado,
Um tempo ao alcande que para,
Num templo sagrado coberto de flores,
Santos puros e tantos pecadores,
Sujeitos a tudo que abre feridas,
Nessa mesma vida larga, infinita,
Esquecida por ser instântanea,
Sem saber que o céu ou inferno,
Estão presentes, lado a lado,
Opções colher frutos ou dores,
Silêncio através do olhar da alma,
Que luta pra nunca estar morta,
E entre as velas acesas e detalhes,
Não é sacrilégio ajoelhar e rezar,
Na certeza de que nada sou,
Marcya Carrilles