Templo Sagrado,


Um tempo ao alcande que para,
Num templo sagrado coberto de flores,
Santos puros e tantos pecadores,
Sujeitos a tudo que abre feridas,

Nessa mesma vida larga, infinita,
Esquecida por ser instântanea,
Sem saber que o céu ou inferno,
Estão presentes, lado a lado,
Opções colher frutos ou dores,

Silêncio através do olhar da alma,
Que luta pra nunca estar morta,
E entre as velas acesas e detalhes,
Não é sacrilégio ajoelhar e rezar,
Na certeza de que nada sou,

Marcya Carrilles
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 08/12/2014
Reeditado em 08/12/2014
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