O BOM PASTOR
I
Se os chamados ministros
Que apregoam o evangelho
Exploram os novos e os velhos
E enriquecem com isso.
Ribomba o vento e procela
E o céu todo se encapela
Para relembrar o Cristo.
II
Quem ouviu o Nazareno
Criticando um pecador?
Quando o grande ao pequeno
Preferiu por seu valor?
Derramou a sua luz
Ao Pai eterno fez jus
Revelando o Seu amor.
III
Nunca cobiçou riquezas
Nunca viveu para o ouro
Que a matéria não o seduz
Se não amontou tesouros
Como podem vil pastores
Vulpinos, enganadores
Representar a Jesus?
IV
Pois no seu colo as crianças
E soergueu as mulheres
Nos sonhares e nos quereres
Chamou todos de irmãos seus.
Trilhou a senda humana
E a pobre samaritana
Disse ser filha de Deus.
VI
Quem as escrituras estuda
Nunca igual se conheceu
Desde a compaixão de Buda
Desde Krisna a Maomé
Nem um vivente se ergueu
Nenhum deu tanto e se deu
Qual Jesus de Nazaré.
VII
Nunca ameaçou com inferno
Os fracos e oprimidos
Mas criticou sacerdotes
Excluiu os excluídos
Pobres, doentes aos magotes
Chamavam-no Filho do Eterno
Fortaleza dos vencidos.
VIII
Não ergueu igrejas e nem templos
Mas ensinou pelo exemplo
Para a terra trouxe o céu
E a terra o deu de graça
Ó glorioso, titânico papel
Passa o mar em escarcéu
Mas Seu amor nunca passa!
IX
Depois de tudo que nos deu
Não tendo mais se ofereceu
No palco da humanidade
Ao sacrificou da cruz.
Ó Senhor, que eu na verdade
Daqui pra eternidade
Ninguém compare a Jesus!
X
Voa a águia, cantam as aves
E eu mesmo Castro Alves
Cecéu na intimidade
Que decantava ao condor
Além da morte, na imensidão.
Decanto hoje a paixão
De Jesus o bom Pastor.
I
Se os chamados ministros
Que apregoam o evangelho
Exploram os novos e os velhos
E enriquecem com isso.
Ribomba o vento e procela
E o céu todo se encapela
Para relembrar o Cristo.
II
Quem ouviu o Nazareno
Criticando um pecador?
Quando o grande ao pequeno
Preferiu por seu valor?
Derramou a sua luz
Ao Pai eterno fez jus
Revelando o Seu amor.
III
Nunca cobiçou riquezas
Nunca viveu para o ouro
Que a matéria não o seduz
Se não amontou tesouros
Como podem vil pastores
Vulpinos, enganadores
Representar a Jesus?
IV
Pois no seu colo as crianças
E soergueu as mulheres
Nos sonhares e nos quereres
Chamou todos de irmãos seus.
Trilhou a senda humana
E a pobre samaritana
Disse ser filha de Deus.
VI
Quem as escrituras estuda
Nunca igual se conheceu
Desde a compaixão de Buda
Desde Krisna a Maomé
Nem um vivente se ergueu
Nenhum deu tanto e se deu
Qual Jesus de Nazaré.
VII
Nunca ameaçou com inferno
Os fracos e oprimidos
Mas criticou sacerdotes
Excluiu os excluídos
Pobres, doentes aos magotes
Chamavam-no Filho do Eterno
Fortaleza dos vencidos.
VIII
Não ergueu igrejas e nem templos
Mas ensinou pelo exemplo
Para a terra trouxe o céu
E a terra o deu de graça
Ó glorioso, titânico papel
Passa o mar em escarcéu
Mas Seu amor nunca passa!
IX
Depois de tudo que nos deu
Não tendo mais se ofereceu
No palco da humanidade
Ao sacrificou da cruz.
Ó Senhor, que eu na verdade
Daqui pra eternidade
Ninguém compare a Jesus!
X
Voa a águia, cantam as aves
E eu mesmo Castro Alves
Cecéu na intimidade
Que decantava ao condor
Além da morte, na imensidão.
Decanto hoje a paixão
De Jesus o bom Pastor.
Autor—Castro Alves.
Canalizador- Nicodemus Silva.
17/10/14