Aos Ignorantes e Intolerantes

Aos Ignorantes e Intolerantes

Num riso agudo e alegre, canta o ignorante

Em sua “macumba” ruidosa e interminável

Na usura de uma crendice vil e intolerante

A palpitar o desconhecido e o inexpugnável

Ao longe, inteligências de tamanha humildade

Tão marcadas pelas chagas preconceituosas

Dos falsos doutos em suprema espiritualidade

Em suas falácias, criam larvas venenosas

Enquanto os Orixás, de sublima elevação

Oram ao Pai para que haja assim tolerância

E que em vossas almas haja a renovação

Do mundo assim, erradicada a intolerância

Ascensão da fé, acima do efêmero dogmatismo

Num divino abraço das culturas religiosas

Em perfeito estado de compreensão e sincronismo

Em que fé e razão tornam-se forças poderosas

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 18/09/2014
Código do texto: T4966589
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