Aos Ignorantes e Intolerantes
Aos Ignorantes e Intolerantes
Num riso agudo e alegre, canta o ignorante
Em sua “macumba” ruidosa e interminável
Na usura de uma crendice vil e intolerante
A palpitar o desconhecido e o inexpugnável
Ao longe, inteligências de tamanha humildade
Tão marcadas pelas chagas preconceituosas
Dos falsos doutos em suprema espiritualidade
Em suas falácias, criam larvas venenosas
Enquanto os Orixás, de sublima elevação
Oram ao Pai para que haja assim tolerância
E que em vossas almas haja a renovação
Do mundo assim, erradicada a intolerância
Ascensão da fé, acima do efêmero dogmatismo
Num divino abraço das culturas religiosas
Em perfeito estado de compreensão e sincronismo
Em que fé e razão tornam-se forças poderosas
Eduardo Benetti