BURACO NEGRO

BURACO NEGRO

Em vida ele queria ser dono do mundo.

Criticando, ofendendo, escarnecendo.

De repente o sono profundo.

Será que estava morrendo?

Seu espírito tornou-se vagabundo,

Dando voltas, cambaleando, se arrastando.

Velando o nada, preso no corpo defunto.

Angustiado, sentindo-se tão imundo.

Tentou em vão fugir do buraco negro,

Quantas vidas ainda para resgatar.

O que ficou plasmado por tanto apego?

Ansiando encontrar a liberdade

Da única e real verdade,

Distante estava a Eternidade.

Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 17/09/2014
Reeditado em 06/01/2015
Código do texto: T4965765
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