EU POÉTICO

Os aromas das flores

suavizam o íntimo

das almas amorosas,

enquanto os anjos

derramam nelas

as energias edificantes.

Nutrem-se essas almas,

fluidicamente, dos bens

morais tão virtuosos,

em meio à transcendência

excelsa de suas essências

eternizantes. Quão gozam

da leveza espiritual

das flores campesinas

tão cheirosas, enchendo

de pétalas matizadas

os seus corações

perispirituais benevolentes.

Não há mais simples

filosofia de viver do que

a dessas almas tão bondosas,

em sintonia natural

com a unidade das coisas

irmanadas no cosmo,

infinitamente.

Ah, quanta vontade

a minha alma tem,

de experimentar esse

viver espiritual luminoso!

Apenas o vislumbro

em felizes sonhos,

levitando por sobre

as flores espirituais.

Porém, o meu eu poético,

me conduz a todo instante,

ao mundo espiritual

maravilhoso. Quando

a alma da natureza

acolhe a minha alma

em suas floras sobrenaturais.

Sinto, quando o meu corpo

repousa no sono reparador,

tão suaves cheiros oníricos

das flores, em tão bem

cuidados jardins angelicais.

A minha alma em sonho,

tem o hábito de passear

por esses belos campos

astrais. Por isso é que,

quando acordo, componho

poemas líricos, provindos

de minha vivência

momentânea desdobrada,

no ensaio de minha

morte carnal, que, em dado

porvir, como alma eterna,

terei que voltar, para

ficar mais perto do Criador!

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 12/09/2014
Reeditado em 14/12/2014
Código do texto: T4959663
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.