A cura, a chuva!
De setembro quero alento,
A chuva me trouxe a lembrança...
Hoje jaz a esperança
De deixar o desgosto
De agosto pra trás!
Áleo amanhecer
Traz novos ares
Dá paz, que se faz
Brotar no rosto de quem procura
Amar intensamente, a quem quer a cura!
Valei-me, oh tempo!
Que sois infinito vai-vem
Traz nos lábios de quem
Só fez sofrer, um sorriso
Daqueles que só novos ares pode trazer!
Quiçá um dia vamos viver
Dias em que o meu sofrer
Não siga, tal qual quando a chuva cesse
E fica o cheiro bom da terra que se deixa
Molhar pelos devaneios
Dos beijos da chuva!