O LÍBERO
 
Alegre então foi
Visitar os entes
Vivendo ainda
Num mundo de sonhos
Qual sonho não desfaz
Tristezas
Se a beleza do convite
Não for a mesma
Da força criada
A estrela avisava
Que o rompimento
É um nascimento
Do novo
Foi ao povo depois
Descido
Que estava do abismo
A tortura
Do claustro
É uma energia
Conservada
A outros mundos
Não tão imundos
Quanto o mundo
Da espada
A entrada
É um circulo iluminado
Velas acesas
Na cor da imensidão
Do anil
P’ra cada pequena luz
Sentir-se em casa
No braço-conforto
Das asas de um anjo
O arcanjo Rafael
Medita as vozes
Que a alma sofrida
Pensava ter
Lhes darei a vivência
Do observador
Que antes de tudo
Criou
Pra descançar
Orando hinos
Os sinos da boa vontade
Que apenas
Aqueles
Por entre todos estes
Escutam
Sou o emissário
Da tradução
Da lingua do amor
Dentro de vocês
A um pedido já feito
Os efeitos da caverna
São os alegres
Mostrando
Que a "porta"
Protege um corpo do frio
Nunca a tranque
A outros lá fora
“O mal empodera o porteiro
O ceifador foi um
Pastor cansado
De luz”!