COM A MÃO NO CORAÇÃO.

Tenho uma total entrega, nas palavras que me vem como uma sega, e estão constantemente se formando no meu interior, O ar ao meu redor se processa em estridor, que ainda me parece como uma gaiola, onde o escritor muitas vezes é acanhoado de parola, de cunho apenas forte o suficiente, para realizar o bem imanente.

Essa eloquência que se aduz como no mundo inocente de fantasia, onde os sinos tocam em extasia, coisas que não são mais do que elas parecem em melodia. É como um mundo onusto pelo sol incandescente, e é como uma corrida sem marco final, e você não sabe por que, você não sabe discernir o sinal, e não há nada para ser o teu ideal, ou uma coisa sem propósito vital, desprovida de graça original.

Dou-te as medidas para fixares no teu caminho, faço retroceder o futuro para o passado em sequencia, para ser reformulado na essência, em direção ao alinho, para encontrar a fonte da solução, dos segredos do teu código em dilação, onde você segura o meu coração, e minha alma dentro da tua mão, onde você é a próxima correção, em seu próprio reflexo.

E há uma estrada infinita, para redescobrir o nosso laço conexo mais forte, que não nos deixa à deriva, como um eco no vento, Onde você sabe o que procura como alimento, e possui a capacidade de pressentir o aporte, e de como a vida nos oitiva, em coneção com as areias do tempo.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 25/08/2014
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T4936024
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