CULTO AO AMOR!
Por que vivemos em uma sala de espera, sempre aguardando alguém que nunca virá? Será que esta esperança recheada em perseverança, é que nos move, mesmo que nos encontremos atados a corrente de duvidas e desconfianças?
Existe um caminho de luz em cada ato, que por ironia tem de ser feito na escuridão, que não foi determinado por um certificado, que nos faz reduzir a cada passo de uma incerteza, um dossiê de contextos desconexos, nessa complexa viagem interna, em busca de clareza.
Nada nos absorve a uma reação de indefinição, de não ser o amago da questão, é como estar fluido na percepção, ou mesmo na intuição de cada conhecimento, neste eterno segredo incognoscível, entre o céu e a terra, o finito e o infinito, entre o que é claro e o que é obscuro, como o passado e futuro indefinível.
E assim continuamos a viver de relativismo, ou das séries de leis, de fatos observados, da ciência abstrata, quando ficamos obcecados pelo idealismo, e de tudo que nos retrata. Afinal, o que é verdade e o que é falsidade? Sempre vai existir esta duvida em nossa realidade.
Até hoje a humanidade nada sabe sobre o tema, e segue o dilema. Penso que a verdade que cada um de nós procura nesta dimensão de tempo e espaço, é encontrada no aprendizado da incondicionalidade do Amor, e a sua servidão a todas as formas de “Vida”, e entender que não temos uma alma, “Somos Almas”.
O ódio e o Amor que se apresentam figurativamente, e se utilizam da mesma energia vibrativa, consequentemente a faz cativa, e para que se possa sentir o culto do Amor, será preciso servir a sensação, exprimindo, analisando e repelindo o ódio contra alguém, ou algo em sujeição, nunca negando tratar-se de uma realidade mais dolorosa, e a expressão final, de como a unicidade com a nossa essência espiritual deve ser alcançada, trabalhando a nossa polaridade velada, e nunca tentando retrair-se na ignorabilidade.