BRAÇOS QUE ME ENLAÇAM.

Os sons naturais que partem dos meus sonhos, no meio das sombras que se fez erguer, quando um mistério muito asserto, se faz sublevar, por dentro de uma pergunta secreta a fomentar. É como querer uma chance para encontrar nos teus planos, porquanto tudo o que vejo é uma perspectiva, para que a terra inteira esteja aberta e assertiva, como uma primeira lágrima de hialino, que cai em teu rosto cristalino, posto que consinto o anoitecer te esconder.

É como estar face a face em um lugar secreto, sentindo que marquei tua pele com manchas rosadas como um epíteto, mas você sabe que pode sentir-se em um lugar aberto, ou mesmo no mar, como a primeira vez em anos a te encaminhar. É como um tempo sem um lugar, É como uma corrida sem fim, e é como poder te acolitar, e exorar em um átimo, um alvo etéreo que está entre mim e você.

Aqui é aonde você sabe o que procura, mas, nunca uma coisa sem propósito, desprovida de graça e brandura, não é como um mundo com um sol em opósito. É sim, um sopitar de ventura, apagando qualquer tristeza a se deslembrar, pois nada é mais do que ela parece, e conforme o sentimento cresce, onde quer que isso possa te levar, vai deixando apenas uma memória a desvelar.

Agora eu já não mais preciso de controle mental, eu preciso de braços ao redor, quando a chuva começa a deixar as folhas sem lágrimas, como sinal, e as cores da palma se erguerem em teu ritual.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 22/08/2014
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T4932285
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