UM PEQUENO INTERVALO DE SENTIMENTO.

Eu sou sempre um manifesto, um improviso, impreciso, mas, sempre a minha palavra através do meu gesto é conciso, falo pelo meu sorriso, e o meu assesto é indiviso. É claro que esta é a minha certeza, minha firmeza no meu esclarecimento, e todo o meu entendimento se faz pela franqueza do meu enternecimento, em cada momento. Essa justificação se faz tanger, pelo envolver de uma significação, como uma canção em preludio, carregada de emoção e prazer.

É como cada escolha que se quer, em nosso comprometimento, e nossa determinação, em todos os passos na introdução, em um pascer de interlúdio, no descortinamento de um pensamento de consolidação. É uma corrida ao final dessa refração de luz a nos envolver, num pequeno intervalo de sentimento, pelo aguçamento nesse espaço de anos-luz de peregrinação.

A cada influxo que vem nos prover, são oportunidades para expungir, e concluir com interposição, na pacificação e reconquista do perdão, um reajustamento no desempenhar de novas tarefas a nos corrigir, e não mais colear nos caminhos em desdobramento. Nesse acumpliciamento a basear todos os fatos em recomendação.

Somos enfermos pela lembrança amarga a nos abater, e que precisamos nos abastar de contas menores por liquidar, articular e sobreolhar o nosso pretérito sem perder o fio da lição, para corrigir a expiação, e romper com a recordação, que não deve contrariar o direito de perdoar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 31/07/2014
Reeditado em 07/12/2018
Código do texto: T4904163
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