O MESMO DE MIM

Acho bem melhor admitir como espírito que não tenho fim;

O que finda, se transforma; o que não finda será eterno.

Após o meu desenlace, continuo sendo eu, o mesmo de mim,

Numa sequência de vida, boa ou ruim, no céu ou no inferno.

Como espírito aprendiz, evoluo em dois mundos distintos,

Sem jamais perder a razão que caracteriza a minha eternidade.

Outrora habitei em seres carnais, vasos corpóreos já extintos,

E hoje acumulo experimentos em minha incessante realidade.

Não me ocupo em sonhar com o real do meu viver carnal,

Pois o meu espírito sonha mais com a realidade surreal.

Embora eu ainda sonhe com a crueldade das almas inferiores,

Creio nos bens morais que as convertam em almas superiores.

Assim, sou o mesmo de mim, em todas as épocas da humanidade.

Ainda tenho muito que aprender até o alcance da feliz eternidade!

http://portaldaletra.blogspot.com/

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 08/07/2014
Código do texto: T4873922
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