Vida Umbralina
Ao toque de descarnada mão
Um frio cortante e desolador
Cadavérica e pálida aparição
Em agoniantes gritos de dor
Buscam insanamente à saída
Entre lodaçais fétidos e profundos
Clamam pela fé esquecida
Vagam ao léu entre mundos
Arrastando sua carcaça pútrida
Cegos em cárceres mentalizados
Seus algozes em negras túnicas
Seres tão vis e desalmados
E no céu em profunda escuridão
No martírio com medo prostrados
Perdidos os laços da salvação
Sucumbem ao mal derrotados