Divinas Mãos
Arquiteto – a Força da Benevolência,
Chama que infunde o sentimento mais puro
A Bondade Legítima.
Fogo Flamejante,
Que clamas pelo Universo,
“Já o vejo em sua glória”
Samael – Batismo do Grande Lúcifer.
Filho Uno,
Caminhas onde fores,
Juiz da Vida e Morte
Aquele que vive acima do Monte Sião.
Entre os Deuses,
Os Universos ainda inexplorados,
Enxergo e ouço os Sinos
A Clássica canção de Orfeu.
Ó Filho,
Onde deverás estarás?
Sua Herança emite o Chamado
Que o seu trono acenta-se a Esquerda da Força Maior.
Como são tristes as lamentações dos Anjos,
Lágrimas que falam sobre a separação
A queda do Dragão Dourado:
“Talvez um dia Ele reclame seu Trono de Direito”.
As palavras do passado,
Agora se repetem,
Um ciclo milenar
O Passado é o Futuro, o Futuro é o Passado
Assim quis Alah
-Assim foi escrito-
O Misticismo foi criação dos homens,
Pois no Céu todas as Estrelas Brilham,
A Mãe D’Vida é a Força de Seus Filhos
A Fraternidade e Comunhão que espelha o Mundo dos Desejos.
Movimentos,
O Astro Brilha Eternamente,
Propagando sobre a Água
A Luz Atenuante que não pode ser apagada.
Pelas Sombras ouço a Forja,
Os Magos se preparam para adentrar uma Nova Era:
Os profetas que diziam “Seu Reino Será de Leste a Oeste, de Norte a Sul!”
Os Espíritos Guardiões,
As vozes dos antepassados ainda existem; A morte é a reintegração em fluxo para a Verdadeira Origem
Nada morre, tudo há de viver!
Porque assim é à volta para casa.
Todos os sentimentos que sentem os filhos do Pai,
Causam dores até mesmo naquele Ser Imutável,
Ainda que sempre em pé
Seu Espírito para nos é amável.
Nossos pensamentos que precedem as Trevas,
Guardiões de nossa consciência
Os que caíram permanecem a serviço da Lei Maior
A servidão e progressão oculta aos olhos fechados.
A Lua é tão Encantadora como sempre foi,
Seu brilho sempre belo
A Mãe que faz o matrimônio,
União entre a Luz que ilumina e a Luz que clareia.
Os Filhos do Criador,
Que se casaram e assim foram feito os laços
Que abençoados
Não poderão ser facilmente rompidos.
E então as Escrituras do Autêntico Livro Sagrado nos dizem:
“Siga pelas Águas da Morte, Aqueronte o espera, adiante das almas que lamentam chegarás a Mansão dos Mortos”.
Um ciclo – um milênio chegou findo.
A Krishna aquela Luz do Ocidente,
Que cavalga a carruagem da paz!
A Misericórdia.
O tão chamado Nirvana, almejado e alcançado por Lumiel,
Uma consciência das que não podem ser consideradas em palavras,
A Elevação Suprema
O entendimento da Gnosis.
Buda a resignação para ser Um Só,
Se livrar das correntes que nos trancafiam a um Mundo,
Onde tudo haverá de esvaecer, desaparecer.
A Sinfonia da Única Canção Divina,
Os Anjos catam belamente seu Amor.
No Alfa a Batalha Foi entre Luz e Trevas,
Porque no Ômega se Dara: Mal e Bem,
Branco e negro.
O que nos espera além do Arco Iris,
As Portas do Paraíso,
A morada dos que “Dormiram em Cristo”...