Paz Negada
Arrasta- se rumo ao limbo esta agonia
Que alonga as mortas horas solitárias
Calvário impiedoso entre frias paredes
Pesadelos recorrentes a trançar redes
Incômodas aves agourentas arreliam
Réquiem amargo, momento temerário
Alma acorrentada nos véus retrocede
Aniquilada sorve goles do fel que fede
Podres valas engolem do existir a magia
Cobrem-no com o manto da melancolia
Sepultam sonhos jamais experimentados
Dor que estrangula projetos inacabados
Arrefece exausto restos da frágil matéria
Atacada sem pena pela mordaz alcateia
Na escuridão o grito da morte anunciada
Ocupa gélidos espaços da paz negada.
Ana Stoppa
Arrasta- se rumo ao limbo esta agonia
Que alonga as mortas horas solitárias
Calvário impiedoso entre frias paredes
Pesadelos recorrentes a trançar redes
Incômodas aves agourentas arreliam
Réquiem amargo, momento temerário
Alma acorrentada nos véus retrocede
Aniquilada sorve goles do fel que fede
Podres valas engolem do existir a magia
Cobrem-no com o manto da melancolia
Sepultam sonhos jamais experimentados
Dor que estrangula projetos inacabados
Arrefece exausto restos da frágil matéria
Atacada sem pena pela mordaz alcateia
Na escuridão o grito da morte anunciada
Ocupa gélidos espaços da paz negada.
Ana Stoppa