O Mito

Não morro porque sou miragem

e tal como o vento, me deturpo,

confundindo-me à paisagem.

Não carrego comigo identidade;

me deflagro no mais sutil insulto

ou nas obras de Amor e caridade.

No paradoxo convertido a culto,

a revelia da mentira e da verdade,

não me arrependo nem me desculpo.

Comparado ao tempo sou curto,

embora maior que a Eternidade.

Descortino tudo que está oculto,

pois transcendo a realidade.

- leia mais em http://www.capheina.com