Despertar da escuridão
No leito triste e sombrio
Jazia um corpo estirado
Que a espera do desenlace
Agoniza amargurado.
As horas se vão ao longe
E este se põe a pensar
Tão pouco tempo me resta
Que pode a vida me dar.
E em silêncio se cala
Na mais sincera oração
E a Deus o ser pequenino humilde pede perdão
Tal como um calafrio
A brisa sopra a janela
Que escancarada anuncia
Á vida ainda o espera
A luz por todo seu corpo
A revigorar o seu ser
Faz renascentes para a vida
Não há mais tempo a perder
Retome sua viagem
No mundo da expiação
Fazendo de suas provas,
O brilho do seu perdão.
Juvenal Luiz