Os egos e a sua verdadeira morte

Espelhados em frente a mim

vejo minha multidão de egos.

O ego do medo, o ego da raiva,

o ego da desilusão, o ego da vaidade.

O ego da maldade, o ego da imoralidade,

o ego do desespero, o ego da descrença,

o ego do desamor, o ego da infelicidade,

o ego da cólera, o ego da tristeza.

São tantos e tão variados

quanto existem pessoas no mundo.

Nem se eu pedisse à Mãe Divina

que destruísse a todos, eles não se acabariam.

A emoção de olhá-los todos assim me faz perplexo.

Por hora, contento-me a vê-los em espelhos.

Conscientizo-me deles em meditação

e espero que suas imagens morram por si mesmas.

Certo de que o universo tem seu tempo

para tudo e para todos

sem atropelos, sem falsas ambições

que seriam apenas mais um dos inúmeros egos de então.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 04/03/2014
Reeditado em 04/03/2014
Código do texto: T4714729
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