Meus Orixás
Beirando o mar, de braços abertos, Orumilá louvei
corri nos campos do Humaitá
ao Senhor Ogum dancei...
Me banhei nas cachoeiras de Mãe Oxum
E com Pai Oxossi almas sofredoras, nos confins do mundo, busquei
banhei-as nos mares de Iemanjá
Alimentei-as com o agbó de Oxalá...
Guardei as sextas... Acendi velas e cantei meus ingorossis
Sete vezes bati pàó, adobei para as forças da natureza
Me arrepie com Ilás, beleza rica de meus Orixas!
Sorvi o mistério de cada folha
Na sasanha recebi a força e a cura
No Olubajé, louvei o Sol, mesmo filha da lua...
Pra Xangô bati Omalá
e com Logum nos braços de Apondá
fui ninado...
Um filho de seu seio amado!
Varri o terreiro com Nanã
com a grande Dã me enrosquei nos mistérios da vida
Fui arco-íris, de Oyá uma fagulha de seu calor
raio rasgando o céu, e para Ibeji caruru com mel
Deixei os pés descalços e pela terra eletrizados
com Exu de epô me banhei...
Viajei do céu ao inferno e do inferno a crosta
não me queimei...
Hoje sou tudo que cabe nos braços da criação
e sou o nada que se faz trono De Olorum...
com Zambi danço nas nebulosas o meu ijexá
seus braços de amor são pilares da imensidão!
No canto Africano o Deus único e seus negros anjos
abraçam meu coração!
Beirando o mar, de braços abertos, Orumilá louvei
corri nos campos do Humaitá
ao Senhor Ogum dancei...
Me banhei nas cachoeiras de Mãe Oxum
E com Pai Oxossi almas sofredoras, nos confins do mundo, busquei
banhei-as nos mares de Iemanjá
Alimentei-as com o agbó de Oxalá...
Guardei as sextas... Acendi velas e cantei meus ingorossis
Sete vezes bati pàó, adobei para as forças da natureza
Me arrepie com Ilás, beleza rica de meus Orixas!
Sorvi o mistério de cada folha
Na sasanha recebi a força e a cura
No Olubajé, louvei o Sol, mesmo filha da lua...
Pra Xangô bati Omalá
e com Logum nos braços de Apondá
fui ninado...
Um filho de seu seio amado!
Varri o terreiro com Nanã
com a grande Dã me enrosquei nos mistérios da vida
Fui arco-íris, de Oyá uma fagulha de seu calor
raio rasgando o céu, e para Ibeji caruru com mel
Deixei os pés descalços e pela terra eletrizados
com Exu de epô me banhei...
Viajei do céu ao inferno e do inferno a crosta
não me queimei...
Hoje sou tudo que cabe nos braços da criação
e sou o nada que se faz trono De Olorum...
com Zambi danço nas nebulosas o meu ijexá
seus braços de amor são pilares da imensidão!
No canto Africano o Deus único e seus negros anjos
abraçam meu coração!