Expurgo II
Lotearam a terra que é de todos
semearam árvores frutíferas
Cercaram e fizeram-se donos
Fizeram tantos cômodos para poucos
de um mundo grande fizeram um lugar pequeno
onde homens não têm posse do que é seu por direito...
O mundo sim é perfeito...
mas o imperfeito invadiu em posse violenta
criaram moeda materializando ilusão
de que se pode dominar o que é de uma multidão...
sete bilhões de homens doentes...
embaralhados, desfragmentados
tomando pra si a parte da alma do irmão do lado...
Donos do que o criador ofertou para toda criação
donos dos filhos, dos amores, dos amigos
donos, proprietários esquecidos do perigo da paixão...
Donos da terra, da comida, e das flores campeiras
posseiro de almas gêmeas alheias...
Poderosos, impávidos, dominantes
Pobres criaturas errantes...
São apenas carnes e ossos brincando com a sorte
são donos de tudo, menos da vida, não podem com a morte
E quando ela chega, sorrateira, e ligeira...
compreendem que não era na carne
mas na alma que estava a grandeza da explosão
da primal estrela...
Choram, pedem e voltam
e a vias se mostram estreitas...
Justa lei...
vitimas se tornam das próprias fronteiras...
E do céus Deus chora...
pois sabe ele que chegará a hora
que nem Nostradamus previu
no Futuro seremos uma bolha de água que explodiu!
E nossas almas divididas...
Parte nas cavernas quebrando pedras
redescobrindo a graça do toque, dos aromas, do sabor
Outra parte, ínfima parte, trará para estes o fogo
surgindo como deuses em um disco voador!
Boa sorte ao mundo perdido no espaço
que receberá esse povo destruidor!
Lotearam a terra que é de todos
semearam árvores frutíferas
Cercaram e fizeram-se donos
Fizeram tantos cômodos para poucos
de um mundo grande fizeram um lugar pequeno
onde homens não têm posse do que é seu por direito...
O mundo sim é perfeito...
mas o imperfeito invadiu em posse violenta
criaram moeda materializando ilusão
de que se pode dominar o que é de uma multidão...
sete bilhões de homens doentes...
embaralhados, desfragmentados
tomando pra si a parte da alma do irmão do lado...
Donos do que o criador ofertou para toda criação
donos dos filhos, dos amores, dos amigos
donos, proprietários esquecidos do perigo da paixão...
Donos da terra, da comida, e das flores campeiras
posseiro de almas gêmeas alheias...
Poderosos, impávidos, dominantes
Pobres criaturas errantes...
São apenas carnes e ossos brincando com a sorte
são donos de tudo, menos da vida, não podem com a morte
E quando ela chega, sorrateira, e ligeira...
compreendem que não era na carne
mas na alma que estava a grandeza da explosão
da primal estrela...
Choram, pedem e voltam
e a vias se mostram estreitas...
Justa lei...
vitimas se tornam das próprias fronteiras...
E do céus Deus chora...
pois sabe ele que chegará a hora
que nem Nostradamus previu
no Futuro seremos uma bolha de água que explodiu!
E nossas almas divididas...
Parte nas cavernas quebrando pedras
redescobrindo a graça do toque, dos aromas, do sabor
Outra parte, ínfima parte, trará para estes o fogo
surgindo como deuses em um disco voador!
Boa sorte ao mundo perdido no espaço
que receberá esse povo destruidor!