YéYé Omó Ejá, Asé!
A cabeça, que orí é
lhe pertence, Iyá amada
Desde o dia em que nasci
até sempre, Odociaba!
Antes mesmo que eu soubesse
sonhava com os teus (en)cantos
Hoje sei, correram para o mar
minhas gotas, os meu prantos
Turvo rio, os dias que deixei
Odó Iyà!
São como teu lugar de reinar
Erù Iyà!
Um novo começo, assim renasci:
do encontro com as águas do mar
Equilíbrio, me conceda
para que eu possa evoluir
Sabedoria, eu te peço
para lidar com o que há de vir
Hoje digo, Mojubá, Iyami!
Hoje, abrigo, me encho de fé
Pela nova vida, concedida,
Eu lhe agradeço: Yemonjá, adupé!