O pastor e o viajante
Foi pra ler e pra escrever
Que eu surgi nessas veredas.
É pra ver e conhecer
Que eu vou refazendo os Vedas.
Foi pra amar e consertar
As misérias dos parentes
Que eu mudei de patamar,
Para o bem de muitas gentes.
Foi pra ter e utilizar
Esses dons de forma sábia,
Que eu ganhei de Deus um lar,
Um talento e tanta lábia.
Já não quero perturbar
Com ideias intranquilas.
Eu não quero a dor causar,
Nem arruinar essas vilas.
Vou apenas repassar,
Nesse azul planeta Água,
O que eu tinha de evitar,
Isto é, preguiça e mágoa.
É por isso que hoje sei:
Grandes dádivas da vida
Aparecem quando o Rei
Toma conta da acolhida.
Rei Sincero só Jesus.
Te venero, ó Mestre Bom.
Obrigado pela cruz,
Que é manter esse meu dom
A serviço do Evangelho,
Para o Reino Celestial
Se estabelecer no velho
E no jovem fraternal.
É João Evangelista,
(Junto ao Pedro, Dom Segundo),
Quem na alma desse artista,
Em seu cérebro fecundo,
Surge lá do mais profundo,
A saber, orbes excelsos...
Pra trazer lá de seu mundo
A importância desses versos,
Que não são, nem nunca foram
Tão perfeitos quanto os banjos
Que hoje arpejam e perduram
Nos Augustos Seres-Anjos.
Esse venerável mestre,
Que era rico e não sabia,
Hoje é um escritor celeste
Nas paragens de alquimia.
Eu, daqui, sou tão terrestre
Que mal posso redarguir,
Numa tradição campestre,
Traduções a traduzir.
Nostradamus nunca fui,
Nem tampouco um Rui Barbosa.
Entretanto o lápis flui
E a caneta é prodigiosa
No papel que se dilui
Ao primeiro beijo aquático.
Todavia contribui
Com o Semeador Fantástico,
Que é Jesus, o Nazareno,
Redentor pleno e sereno.
Tão luzente que a semente
Do expoente jardineiro
Ganha vida em Sua presença.
Tão luzente que essa gente
Vê ofuscado o sol inteiro
Quando vem, por nossa crença,
Libertar-nos do pecado,
Nos livrar de todo o mal.
Nos mostrar o quão amado
Pode ser um vão mortal.
Libertar-nos da doença
E das mortes corporais.
Nos alçar à Renascença
Reservada aos Imortais.
Somos, sim, Senhor, eternos.
Somos partes de um Projeto.
Somos Saulos e Agostinhos.
Somos, sim, Senhor, modernos.
Somos partes do Arquiteto,
Percorremos seus Caminhos.
Lá nas frontes dos Diletos,
Firmes, fortes, justos filhos,
Não perecem as verdades
Que nos montes prediletos,
Ele difundiu com brilhos
Inerentes às herdades
Divinais, reais, secretas;
Liberais, mas sempre retas,
Oriundas de Seu Pai.
Que é meu Pai, também das Setas,
Que dirigem Céus e Metas,
Sobretudo nesse haicai!
Ora sei, de minha parte,
Que se outrora eu muito errei,
Indo a Vênus, indo à Marte,
É porque eu estagiei
Noutras bandas, noutras partes,
Mas à Terra eu retornei.
Porque agora que o presente
Traz a religiosidade,
Como fonte conducente,
É que eu não serei descrente,
Vou dar crédito à Verdade,
Ao Pastor que orienta a gente.
Ele está em meu corpo e mente,
Ele habita o meu presente,
No consciente e no inconsciente,
Meu exímio Professor.
Ele está em meu templo ardente:
Meu Espírito luzente,
Que na boca impenitente
Será sempre um Viajor!
Foi pra ler e pra escrever
Que eu surgi nessas veredas.
É pra ver e conhecer
Que eu vou refazendo os Vedas.
Foi pra amar e consertar
As misérias dos parentes
Que eu mudei de patamar,
Para o bem de muitas gentes.
Foi pra ter e utilizar
Esses dons de forma sábia,
Que eu ganhei de Deus um lar,
Um talento e tanta lábia.
Já não quero perturbar
Com ideias intranquilas.
Eu não quero a dor causar,
Nem arruinar essas vilas.
Vou apenas repassar,
Nesse azul planeta Água,
O que eu tinha de evitar,
Isto é, preguiça e mágoa.
É por isso que hoje sei:
Grandes dádivas da vida
Aparecem quando o Rei
Toma conta da acolhida.
Rei Sincero só Jesus.
Te venero, ó Mestre Bom.
Obrigado pela cruz,
Que é manter esse meu dom
A serviço do Evangelho,
Para o Reino Celestial
Se estabelecer no velho
E no jovem fraternal.
É João Evangelista,
(Junto ao Pedro, Dom Segundo),
Quem na alma desse artista,
Em seu cérebro fecundo,
Surge lá do mais profundo,
A saber, orbes excelsos...
Pra trazer lá de seu mundo
A importância desses versos,
Que não são, nem nunca foram
Tão perfeitos quanto os banjos
Que hoje arpejam e perduram
Nos Augustos Seres-Anjos.
Esse venerável mestre,
Que era rico e não sabia,
Hoje é um escritor celeste
Nas paragens de alquimia.
Eu, daqui, sou tão terrestre
Que mal posso redarguir,
Numa tradição campestre,
Traduções a traduzir.
Nostradamus nunca fui,
Nem tampouco um Rui Barbosa.
Entretanto o lápis flui
E a caneta é prodigiosa
No papel que se dilui
Ao primeiro beijo aquático.
Todavia contribui
Com o Semeador Fantástico,
Que é Jesus, o Nazareno,
Redentor pleno e sereno.
Tão luzente que a semente
Do expoente jardineiro
Ganha vida em Sua presença.
Tão luzente que essa gente
Vê ofuscado o sol inteiro
Quando vem, por nossa crença,
Libertar-nos do pecado,
Nos livrar de todo o mal.
Nos mostrar o quão amado
Pode ser um vão mortal.
Libertar-nos da doença
E das mortes corporais.
Nos alçar à Renascença
Reservada aos Imortais.
Somos, sim, Senhor, eternos.
Somos partes de um Projeto.
Somos Saulos e Agostinhos.
Somos, sim, Senhor, modernos.
Somos partes do Arquiteto,
Percorremos seus Caminhos.
Lá nas frontes dos Diletos,
Firmes, fortes, justos filhos,
Não perecem as verdades
Que nos montes prediletos,
Ele difundiu com brilhos
Inerentes às herdades
Divinais, reais, secretas;
Liberais, mas sempre retas,
Oriundas de Seu Pai.
Que é meu Pai, também das Setas,
Que dirigem Céus e Metas,
Sobretudo nesse haicai!
Ora sei, de minha parte,
Que se outrora eu muito errei,
Indo a Vênus, indo à Marte,
É porque eu estagiei
Noutras bandas, noutras partes,
Mas à Terra eu retornei.
Porque agora que o presente
Traz a religiosidade,
Como fonte conducente,
É que eu não serei descrente,
Vou dar crédito à Verdade,
Ao Pastor que orienta a gente.
Ele está em meu corpo e mente,
Ele habita o meu presente,
No consciente e no inconsciente,
Meu exímio Professor.
Ele está em meu templo ardente:
Meu Espírito luzente,
Que na boca impenitente
Será sempre um Viajor!