Restaura-me Senhor!
Põe-me na palma de vossas mãos e deixe-me lá tranquilo, como pássaro  que ganhou vossa proteção.
Assopre a brisa calma para que eu durma o sono justo no regaço da vossa paz e
para que recupere a minha própria paz!
Restaure meu equilíbrio, meu senso de justiça e meus sentimentos esfacelados!
Varrei de mim Senhor, meus pecados, os maus espíritos, minha ira, minha falta de fé, quando as angústias que me visitam!
Dai-me o equilíbrio e a concórdia para lidar com os contratempos, as contrariedades, principalmente, tirai de mim, as algemas da vaidade que me desterram para o mundo escuro do egoísmo e da negação.
Varrei de mim as dores, os medos e as dúvidas que avassalam meu ser!
Livrai-me Senhor dos maus pensamentos, para que eu seja a plataforma pronta para exercicitar as virtudes e me sinta cada vez mais pronto para aceitar as provaçoes sem me desesperar e mesmo sob o céu carregado das angústias, possa eu, estar sempre pronto para amar o próximo e perdoa-lo!  
Dai-me força, para viver com as deficiências do corpo! Sei que elas existem para lembrar-me que são os sinais das falibilidades do ser e que elas são necessárias para que eu não se esqueça de ti, quando eu atravessar os mares das tormentas que escolhi como caminho da minha redenção!  
Faça-me senhor, mais gentil, mais humano, para poder agradecer-lhe pelas pequenas conquistas, que passam desapercebidas, para que eu não me lembre de ti apenas nos momentos de dor e ser sempre grato pelo milagre da vida.
 
Dai-me Senhor, tua compaixão e tua misericórdia em todos os momentos, faça-me digno de recebê-las, porque delas eu necessito, dado que sou ainda impuro em meus pensamentos.
Porque eu sou a ovelha que se desgarrou de ti e desceu para os  vales escuros por razões infantis, mas que jamais fugiu dos teus olhos, porque mesmo longe, tu me proteges e fazes comigo o mesmo que fazes àquelas que pertencem ao teu rebanho e que jamais se afastam de ti.

Oh Senhor, tu que controla as linhas da eternidade, a chama do fogo da vida, que maneja a luz da bondade, as linhas do amor e da fraternidade, deixa-me na palma da tua mão, por quanto julgares que eu não esteja pronto para enfrentar minhas lutas e devolva-me ao mundo, restaurado, pronto para  as batalha que me esperam, para que eu nunca me esmoreça e não deixe de empunhar a espada da fraternidade e do bem, para que minha consciência seja a igual a tua consciência e meus passos, sejam os vossos passos e para que eu caminhe sempre, na tua direção!
Amém!
 

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 01/12/2013
Reeditado em 20/09/2024
Código do texto: T4593987
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